O uso da bicicleta traz enormes benefícios para o meio ambiente, saúde e economia. Além de reduzir a emissão de gás carbônico (CO²) e de melhorar a saúde, pedalar pode acrescentar R$ 870 milhões, por ano, ao Produto Interno Bruto (PIB) da cidade de São Paulo.

A conclusão é de um estudo do Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (Cebrap), divulgado na semana passada, mas realizado entre 20 de setembro e 10 de outubro de 2017, que considerou o ganho de tempo em deslocamento na comparação com viagens realizadas de ônibus ou de carro.

Na capital paulista, os ônibus públicos representam o meio de transporte mais utilizado (41%). Essa transferência de outros modais para as duas rodas teria potencial para reduzir em até 18%¨a emissão de CO² oriunda dos transportes na atmosfera da cidade.

A incorporação da bicicleta pela população ainda resultaria em uma economia de R$ 34 milhões por ano no Sistema Único de Saúde (SUS), com internações por doenças do aparelho circulatório e diabetes no município.

O relatório foi financiado pelo Itaú, que investiu R$ 64,9 milhões em 45 projetos que estimulam a cultura da bicicleta em seis capitais brasileiras, em 2017.

  • Segundo estudo, 18% da renda das classes C e D é destinada ao transporte público. Com a bicicleta, essa despesa cairia para 4%, gerano uma economia média de R$ 214,00 por mês.
  • A transferência de odal ainda poderia gerar uma economia mensal de até R$ 451,00 para pessoas que utilizam automóveis em seus deslocamentos cotidianos.
  • Das viagens feitas por carros, 11% têm até 8 km de distância. Se fossem feitas por bicicletas, 26% delas seriam mais rápidas, gerando uma economia de 9 minutos diários, em média, por pessoa.

 

FONTE: 05/09/2018

DATA: Isto É Dinheiro – BR