As fabricantes de motocicletas instaladas no PIM, Polo Industrial de Manaus, e associadas à Abraciclo, entidade que representa o setor, querem avançar no mercado latino-americano e aumentar as exportações a partir do Brasil, que em 2012 e 2013 ultrapassou as 100 mil unidades. O presidente Marcos Fermanian participou do 3º Congresso Latino-Americano de Negócios da Indústria Automotiva, realizado pela AutoData Editora, de forma online, até a sexta-feira, 20.
O executivo mostrou que em 2021 o volume exportado para países latino-americanos representará 61% do total embarcado. Esse índice, porém, era 67,7% em 2019, o que ilustra o espaço que as fabricantes brasileiras possuem para avançar. A Argentina é o principal mercado consumidor das motocicletas nacionais, seguida pela Colômbia e pelos Estados Unidos.
Para avançar na região, que tem potencial para atingir 3 milhões de unidades por ano, incluindo o Brasil, Fermanian propôs a aceleração de acordos comerciais com Chile, Colômbia e Peru, e melhorias na logística de exportação de Manaus, AM, até o Oceano Pacífico, mesmo que por via terrestre: “Isso reduziria os nossos custos e aumentaria a agilidade do setor para atender demandas externas”.
A inclusão da Zona Franca de Manaus nos acordos, com uma regra equivalente para outros mercados, tornaria a indústria nacional mais competitiva, principalmente para disputar espaço com os produtos asiáticos.
Para 2021 a projeção é de exportar 51 mil motocicletas, número que foi revisado para cima no começo do mês pela Abraciclo, assim como as expectativas de vendas e produção.
FONTE: Autodata – SP
DATA: 18/08/2021