No varejo, a média diária de negócios atingiu 3.609 unidades em abril, volume similar em relação a março, que havia registrado 3.603

         A produção de motocicletas em abril totalizou 64.380 unidades, volume 21,9% inferior em relação a março (82.416). Em comparação com o mesmo mês de 2016 (63.036), houve crescimento de 2,1%, conforme levantamento divulgado pela ABRACICLO, Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares. O acumulado da produção no ano registrou leve alta de 1,8%, passando de 290.662, em 2016, para 295.761, em 2017.

As vendas no atacado – para concessionárias – somaram a 61.342 unidades em abril, correspondendo a uma queda de 23,7%, em comparação a março (80.372 motocicletas). Sobre abril de 2016 (72.197), houve retração de 15%. Já nos primeiros quatro meses do presente ano, a comercialização no atacado teve recuo de 3,6%, com 277.162, contra 287.569 no primeiro quadrimestre de 2016.

No varejo, foram vendidas 64.961 motocicletas no mês passado, o que representa um recuo de 21,6% ante o volume de março (82.879) e de 18,5% em relação a abril de 2016 (79.671). A média diária de vendas no mês chegou a 3.609 unidades, praticamente o mesmo volume (alta de 0,2%) ao da média de março (3.603), mesmo abril tendo tido 5 dias a menos de comercialização (23 dias úteis em março contra 18 dias úteis em abril). No acumulado do ano, a queda foi de 13,7%, com 275.931 motocicletas licenciadas, contra 319.594 unidades, em 2016.

“O que se observa como aspecto mais relevante é a manutenção da média diária de vendas em torno de 3,6 mil unidades, comprovando a expectativa de que o mercado de motocicletas deixou para trás a situação de seguidas quedas mensais e ingressou efetivamente num patamar de estabilidade”, afirma Marcos Fermanian, presidente da Abraciclo.

Nas operações de exportação, o segmento de motocicletas registrou retração de 33,5%, passando das 5.722 unidades de março para 3.804 motos em abril. Na comparação com o mesmo mês de 2016 (4.122), as exportações também registraram queda, de 7,7%. Porém, se analisado o acumulado de 2017, a comercialização para outros países teve aumento de 18,9% (17.871 em 2016 ante 21.248 unidades em 2017).

Em abril, os principais destinos das motocicletas fabricadas no Brasil foram Argentina (68,5%), Austrália (5,9%), Estados Unidos (5,7%), Colômbia (5%) e Canadá (4,6%), entre outros países, conforme dados do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços – MDIC, analisados pela Abraciclo.

Sobre a ABRACICLO e o Setor de Duas Rodas

Com 41 anos de história e contando com 14 associadas, a ABRACICLO – Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares –  representa, no país, os interesses dos fabricantes de veículos de duas rodas, além de investir em ações visando a paz no trânsito e a prática da pilotagem segura.

A fabricação nacional de motocicletas, quase totalmente concentrada no Polo Industrial de Manaus (PIM), está entre as seis maiores do mundo. No segmento de bicicletas, com as principais fábricas também instaladas no PIM, o Brasil se encontra na quarta posição entre os principais produtores mundiais. No total, as fabricantes do Setor de Duas Rodas geram aproximadamente 14 mil empregos diretos no PIM.

MOTOCICLETAS*

BICICLETAS*

Frota nacional: mais de 25 milhões

Frota nacional: mais de 70 milhões

Produção anual: cerca de 900 mil  unidades

Produção anual: 2,5 milhões
de unidades**

6º maior produtor mundial

4º maior produtor mundial

(*) Dados do fechamento de 2016.
(**) Excluídas as bicicletas infantis, classificadas como brinquedos.

Para conhecer mais sobre os trabalhos da ABRACICLO,
acesse o site www.abraciclo.com.br.

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Maio, 2017