Pesquisa mostra que 54,6% dos motociclistas mineiros nunca se envolveram em acidentes e 100% usam capacete
Em pesquisa feita durante a 23º edição do MotoCheck-Up, o maior programa setorial de orientação e conscientização de motociclistas da América Latina, realizada em Belo Horizonte (MG), entre os dias 19 e 21 de setembro, ficou constatado que 89,2% dos condutores de motocicletas usam o veículo para ir e voltar do trabalho e, destes, 38,5% trabalham como motofretistas. Além disso, 52,3% pilotam a motocicleta de 2 a 4 horas por dia, 24,4% de 5 a 8 horas e 23,3% por mais de 8 horas.
Esta edição do evento contou com 2.001 participantes e foi realizada pela Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares – Abraciclo em parceria com a Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH), Guarda Municipal BHTrans, Prefeitura de Belo Horizonte, Polícia Civil e Departamento de Edificações e Estradas de Rodagem de Minas Gerais (DEER/MG).
Na pesquisa aplicada pela entidade durante o evento foi apurado que 58,6% dos motociclistas são experientes, pois pilotam há mais de 10 anos.
O levantamento revelou também que 96,1% dos motociclistas são homens e a faixa etária predominante está entre 31 a 40 anos (37,9%); os que têm de 26 a 30 anos aparecem em seguida, com 19,4%, e os de 41 a 50 anos vêm na sequência (19,1%).
Entre os participantes, a maioria deles (54,6%) nunca se envolveu em acidentes de trânsito e é consciente em relação à importância da utilização de equipamentos de segurança, considerando que todos estavam equipados com capacete, 43,2% com jaqueta, 28,5% com botas, 18,3% com luvas e 2,3% com joelheiras.
Idade da frota
A pesquisa mostrou também que a maioria das motocicletas presentes (65%) foi fabricada na atual década, ou seja, entre 2011 e 2018.
Das motocicletas que circularam pelo local, a maioria (76,7%) era de baixa cilindrada, ou seja, 38,3% de 150 cm³, 25,3% de 125 cm³ e 13,1% de 160 cm³. Entre as motocicletas de todas as cilindradas, 92,3% tinham freios convencionais, 4% eram equipadas com CBS e 3,7% com ABS.
Itens com mais desgates
Durante os três dias do MotoCheck-Up foi realizada a vistoria gratuita de 21 itens de segurança das motocicletas dos participantes. Na vistoria, os mecânicos apuraram que o freio traseiro foi o item que mais apresentou desgaste (12,9%), seguido da luz de freio (10,7%). Em terceiro lugar apareceu o freio dianteiro empatado com o pneu traseiro (ambos com 10,2%). O pneu dianteiro ficou em quarto (8,8%), a relação – sistema de transmissão – apareceu em quinto (7,1%), o nível do fluído de freio em sexto (4,7%) e os espelhos em sétimo lugar (4,4%).
Esta foi a primeira vez que MotoCheck-Up esteve em Belo Horizonte. Criado há 10 anos, o programa já foi realizado em várias cidades do País, como São Paulo (SP), Santos (SP), ABC Paulista, Recife (PE), Brasília (DF), Manaus (AM) e Teresina (PI). Nas 23 edições realizadas, aí incluída a de Belo Horizonte, o evento totalizou a participação de cerca de 50 mil motociclistas.
O programa reúne uma série de ações educativas sem objetivos comerciais ou de marketing. Além de suas motocicletas passarem pela vistoria gratuita dos 21 itens de segurança, os participantes também assistem a uma vídeo-palestra de cerca de 10 minutos sobre pilotagem segura e respeito às regras e normas do trânsito e, em seguida, presenciam uma demonstração prática de frenagem correta.
Ao final do circuito, os motociclistas recebem lanches, brindes e um vale que dá direito à troca de óleo do motor da motocicleta, podendo fazer isso em oficinas de concessionárias do setor no prazo de 30 dias. Para cumprir todo o circuito de atividades do evento o motociclista leva cerca de 25 minutos.
Segundo Marcos Fermanian, presidente da Abraciclo, Belo Horizonte foi escolhida para esta edição do MotoCheck-Up devido à evolução e representatividade de sua frota de motocicletas. Dados do Registro Nacional de Veículos Automotores (Renavam) mostram que somente no munícipio existem mais de 242 mil unidades emplacadas e em todo o estado de Minas Gerais a frota chega a 2,8 milhões de unidades.
“O objetivo deste programa é contribuir para um trânsito mais seguro. Para tanto, os motociclistas são conscientizados e orientados sobre a necessidade de se praticar uma pilotagem mais segura e realizar a manutenção preventiva de suas motocicletas”, afirma Marcos Fermanian.
Sobre a ABRACICLO e o Setor de Duas Rodas
Com 42 anos de história e contando com 14 associadas, a ABRACICLO – Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares – representa, no país, os interesses dos fabricantes de veículos de duas rodas, além de investir em ações visando a paz no trânsito e a prática da pilotagem segura. A fabricação nacional de motocicletas, quase totalmente concentrada no Polo Industrial de Manaus (PIM), está entre as oito maiores do mundo. No segmento de bicicletas, com as principais fábricas também instaladas no PIM, o Brasil se encontra na quarta posição entre os principais produtores mundiais. No total, as fabricantes do Setor de Duas Rodas geram mais de 12 mil empregos diretos no PIM.
MOTOCICLETAS* |
BICICLETAS* |
Frota nacional: acima de 26 milhões |
Frota nacional: mais de 70 milhões |
Produção anual: acima de 880 mil unidades |
Produção anual: 2,5 milhões |
8º maior produtor mundial |
4º maior produtor mundial |
(*) Dados do fechamento de 2017.
(**) Excluídas as bicicletas infantis, classificadas como brinquedos.
Para conhecer mais sobre os trabalhos da ABRACICLO,
acesse o site www.abraciclo.com.br
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SETEMBRO, 2018 |